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Sunday, May 31, 2009

SKAGWAY HIKING

No dia 30 de maio quando chegamos em Skagway combinamos de fazer uma trilha até o topo da montanha.
Eu, Tim(sax),Chris(baterista), Stephen(piano), Ed(tecladista), Patrick(percussão) e Teru(SPA) saímos às 11:30h, passamos no supermercado pra comprar alguns mantimentos e agüentar as 2:30h de trilha de quase 1km de subida.  O Chris e o Patrick já  tinham feito essa trilha antes e passaram todas as coordenadas.
A montanha é conhecida pelos 2 lagos: o Lower Lake Loop onde chegamos em 25min., excelente lugar pra fazer um passeio em torno de todo o lago, relaxar e fazer um picnic. Mas o nosso objetivo era ir até o Upper Lake/Devil's Punchbowl e no Icy Lake/Upper Reid Falls.
Mais 2 horas de subida sendo que os últimos 45min. era só neve, neve até o joelho !!!! Como não estávamos equipados com botas para andar na neve, a trilha ficou 100% mais difícil, cansativa e perigosa. A paisagem é impressionante, nunca imaginei que um dia estaria subindo uma montanha no Alaska coberta de neve com vários pinheiros ao redor.
Mas como todos estavam com o espírito aventureiro e guerreiro, chegamos ao topo, onde o lago estava 95% congelado, a temperatura estava abaixo de 0 e os pés muito gelados. O cenário era de filme, acho que nunca vi nada mais lindo e emocionante na minha vida, totalmente obra da natureza. E pra completar, no meio de tanta neve, tem 2 cabanas. Uma é mais moderna, estava fechada, acho que é um tipo de ponto de contato. A outra é uma antiga cabana com lareira, alguns colchonetes e várias coisas deixadas por todos que chegam até lá e servem como primeiros-socorros para algum caso de emergência. Acendemos o fogo, descansamos por 30min. para recuperar um pouco a energia, secar os pés e relaxar o corpo. Começamos à descida num ritmo forte, mas perdemos a trilha e tivemos que baixar o ritmo pois o caminho ficou perigoso pois não sabíamos onde estávamos, era tudo neve. Para ter uma idéia, quase no topo atravessamos um rio sob neve, era possível escutar o som da água passando embaixo de onde estávamos andando.
Cheguei no navio às 17:30h, depois de quase 6 horas de aventura, cansado demais, com os pés gelados e com as pernas bambas.
Experiência inesquecível e o visual mais lindo e alucinante já visto fizeram desse hiking um dos melhores momentos da minha vida.
O Alaska é impressionante!!!!

VANCOUVER & ALASKA

No dia 20 de maio finalmente chegamos em Vancouver no Canada, onde estaremos a cada 7 dias nos proximos 2 meses, sempre nas quartas. Acordei cedo e fui direto pra Apple Store onde comprei meu primeiro MacBook e finalmente apos quase 3 meses estou com laptop de novo. Umas das vantagens de estar fazendo esse circuito e que todos os portos tem free internet.

Depois que atravessamos o Oceano Pacifico, chegamos no Alaska no dia 14 de maio, numa cidade chamada Kodiak. No dia 15 estivemos em Homer e no dia 17 em Sitka. Foi a primeira e ultima vez que estivemos nessas 3 cidades,pois apos Vancouver as cidades no Alaska que estamos indo sao: Juneau,Skagway e Ketchikan. 

O Alaska tem um dos visuais mais bonitos do mundo, como o  Glacier Bay, uma baia no meio do Oceano toda rodeada de montanhas cobertas de neve, onde todo domingo estamos indo. 

Boa cerveja, excelente comida,grande oportunidade de comprar roupa de inverno, casacos de pele e vrios tipos de artesanato local como totem, varios tipos de excursoes pelas montanhas ,o contato com a natureza e a fauna, alem de um dos mais belos cenarios fazem do Alaska um dos maiores pontos turisticos do mundo.

 

Thursday, May 14, 2009

QUE LOUCURA!!!

Quando peguei um vôo em Los Angeles no dia 27/02 e depois de 14 horas cheguei em Sydney, Australia no dia 01/03, percebi que eu perdi um dia do ano, 28 de fevereiro.Mas como tudo na vida tem uma recompensa, saí do Japão no dia 08/05 e depois de 6 dias no mar cruzando o Oceano Pacífico, cheguei no Alaska no dia 14/05. Ué, mas entre 8 e 14 são 5 dias...como pode ser 6?No dia 11/05(segunda-feira) atravessamos a International Date Line e no dia seguinte quando acordei era segunda-feira dia 11/05 de novo, ou seja, ganhamos 1 dia e recuperei o dia perdido em fevereiro.Quando estava na Asia, estava entre 12 e 14 horas à frente do horário de Brasília, mas depois de adiantar o relógio 1 hora a cada 7 dias e ganhar 1 dia, estou 4 horas atrás do horário de Brasília.
Isso é uma loucura...nos ultimos dias estou super acordado as 5h e caindo de sono as 14h!!!!

Sunday, May 10, 2009

JAPAN

No dia 30 de abril chegamos em Kagoshima, primeiro dos 6 portos que passaremos nos próximos 9 dias no Japão. Acordei cedo mas só saí às 11h por causa da burocracia japonesa. O porto fica à 30min. do centro, pegamos o shuttle bus que nos deixou numa das principais avenidas, Miami-dori Avenue. Quase todos os pontos turísticos estão localizados no centro de Kagoshima. Pelas minhas andanças passei por vários, mas os preferidos foram o Kagoshima Municipal Museum of Art, Chuo Park, Terukuni Shrine(templo) e o Minato-Odori Park. Mas o que mais me impressionou em Kagoshima foi o silêncio, em pleno cruzamento de 2 grandes avenidas onde tem movimento de carros, táxis, ônibus e trem, quase não tem ruído.

Saímos de Kagoshima às 18h e chegamos em Kobe na sexta-feira dia 1de maio às 15h. No porto de Kobe tem a estação Port Terminal, vc pega um trem e em 10min. chega na Sannomiya Railway Station no centro da cidade, onde tem trem pra várias cidades, ônibus e metro, o único problema é que é muito difícil encontrar informações ou alguém que fale inglês
. Fui no Ikuta Shrine(templo) e no Kitano Meister Garden, e antes de voltar pra tocar à noite, parei pra jantar num restaurante onde escolhi o prato pela foto pois ninguém falava inglês no restaurante e o cardápio apenas em japa.Às 22:30h estávamos no OB prontos pra sair de novo e todos preferiram sair por Kobe, mas baixou o espírito guerreiro em mim e fui pra Osaka. Peguei o trem às 23:37h e às 24h cheguei na estação no centro de Osaka. No Japão tem 3 tipos de trem: local, rápido e bala. Fui no Hard Rock Cafe mas já estava fechado, apesar de ser uma sexta à noite, todos os bares fecham cedo. Acabei achando uma área perto da estação de trem que tudo fica aberto 24 horas, Park Avenue Dohyama. São +ou- uns 3 quarteirões com bares, restaurantes e algumas lojas, onde provei as cervejas Sapporo e Asahi. Quando cheguei percebi a quantidade de Girls Bar, achei que fosse algo do tipo Cicciolina(boite strip em Copacabana no Rj), mas não, é um bar onde trabalham apenas meninas e os homens pagam 1000 yen(U$10,00) apenas pra sentar e conversar com elas!!! E todos estavam cheios. Eu era o único ocident
al na área, impressionante a diferença de tratamento, as mulheres me recebiam na maior simpatia e faziam de tudo pra tentar se comunicar comigo, enquanto os homens me olhavam com um olhar do tipo "o que esse gringo tá fazendo aqui".Como os trens param entre 24h e 5h, passei por tudo em Osaka, até dura da polícia eu levei e ainda fui parar no departamento...mas isso é uma longa e engraçada história. Peguei o trem às 5h até Kobe e às 6h cheguei no navio, mas como no sábado estava em IPM, aproveitei pra descansar apesar de ser embarkation day.

Na segunda-feira dia 4 de maio chegamos em Tokyo, uma das cidades que todos estavam ansiosos pra chegar. Acordei cedo e saí com o John(percussão), Emma(sax) e Ryan(sound-technician), fomos andando até a estação de metrô mais próxima(Kachidoki) e fomos para Asakusa, onde é famosa pelos templos como o Sensoji e pela Nakamise, uma rua formada por pequenas lojas de souvenirs e barracas de comida dos dois lados e com milhões de pessoas passando. Andamos por todo o centro de Asakusa, passamos pelo Kaminarimon G
ate e por vários templos, pelo Asakusa Entertainment Hall, Hall of Fame de Tokyo e paramos pra provar algo diferente, mas nenhum de nós arriscou um bolinho de polvo. De lá fomos pra Ryogoku, conhecida como a área do sumô, onde tentamos entrar no estádio de Sumô mas estava fechado. Demos uma volta e partimos para Ginza, centro da cidade com grandes avenidas e todo tipo de loja, grandes grifes e restaurantes possíveis. Assim como New York e London, Tokyo é uma cidade impossível de ver tudo em 1 dia, é necessário pelo menos 1 semana. O metrô tem várias linhas e te leva à qualquer lugar, sem falar nos ônibus e trens sempre pontuais. Às 18:30h voltei para Ginza para ver os grandes edíficios iluminados, o Sony Building, o Kabukiza Theater e a vida noturna dessa grande metrópole. O navio saiu por volta das 21h e como estava parado de frente pra Rainbow Bridge, o visual estava demais!!!

No dia 6 paramos em Hakodate. Tive treinamento e ensaio de manhã, só saí às 12:30h. Eu, Ryan e Emma pegamos o shuttle bus até o centro e de lá fomos andando até o Hakodate Ropeway, onde pegamos o cable car até o topo da Mt.Hakodate, montanha com vista para toda cidade. Voltamos por outro caminho e passamos por todos os tipos de igreja, alguns museus e pelo Higashi Hongan-Ji Temple Hakodate Annex até chegar na parte da cidade onde tudo acontece, com várias lojas, restaurantes, mercados de peixe (onde vimos carangueijos de 3kgs.) e bares. Apesar de ter ficado pouco tempo, tive tempo pra conhecer boa parte de Hako
date.

Quinta-feira dia 7 paramos na pequena Otaru. Foi difícil acordar cedo pois tivemos festa ontem à noite, mas combinei com a Teru(SPA) de sair cedo e voltar às 12h., pois uma manhã é suficiente para conhecer e aproveitar. Essa região do Japão é famosa pela cerveja, siris e carangueijos gigantes, é possível encontrá-los em qualquer lugar. Tomamos café da manhã numa pequena cafeteria onde vc compra a xícara como souvenir e poder beber café à vontade. Voltamos pro navio depois de provar uma lingüiça calabresa local e claro, Otaru Beer, cerveja local. Otaru parece sobreviver sem influências americanas, junto com as 2 cidades em que estive na Groenlândia, não vi um McDonald's, Starbucks Coffee, KFC, Subway, Shell, Burger King, Wall Mart e outras empresas que estão no mundo todo.

Dia 8 de maio chegamos em Aomori, último porto no Japão e final da minha primeira experiência de 40 dias na Asia.Saí do navio às 9h e tava um friozinho bom, o tempo fechado mas depois abriu o sol. O porto fica de frente pro cartão postal da cidade, Aoiumi Park, onde tem a Aomori Bay Bridge e o Aomori Prefectural Center for Tourism and Industry, que é um prédio em forma de pirâmide onde o último andar é um deck com vista para a cidade. Fui no Hirota Shrine(templo) e depois no Aoimori Central Park. Uma coisa que me impressiona no Japão é como as cidades estão sempre limpas e você quase não encontra uma lixeira. Após uma volta pela cidade, parei para comer uma torta de maçã, a especialidade local. No centro não tem muito o que fazer, as grandes atrações de Aomori são afastadas, mas como tinha que estar às 13:30h de volta para um ensaio, não foi possível ir longe. Saímos de Aomori por volta das 17h e partimos pro Alaska. Foram várias novas experiências, novas culturas, grandes momentos e muita história pra contar durante essa passagem pela Asia.

Sunday, May 3, 2009

SHOWS DE ABRIL/09

Dia 03(sexta-feira)- Variety Show com Marty Hill e Lyz Layton.

Dia 09(quinta-feira)- Fiona Jessica, cantora classica inglesa. Toquei com ela no ano passado e a única mudança no show foi a música de abertura, que agora é o clássico "Queen of The Night".

Dia 12(domingo)- Amy Abler, pianista americana. Amy faz um show 100% pressão, sem tempo pra respirar. Repertório que varia música clássica, rock, blues, jazz e country com bons arranjos e um excelente final de show com um meddley do Beethoven.

Dia 13(segunda-feira)- Martin Lass, violinista australiano.

Dia 15(quarta-feira)- Pingxin Xu, artista chinês que toca Dulcimer, um instrumento milenar de 140 cordas. Segunda vez que faço esse show.

Dia 17(sexta-feira)- Variety Show com Pingxin Xu, Martin Lass & Amy Abler.

Dia 20(segunda-feira)- Jon Courtenay, pianista e comediante inglês. Excelente show no estilo humor britânico. Além de tocar piano, Jon canta e faz piadas entre e durante as músicas.

Dia 22(quarta-feira)- Gail Nelson, cantora americana. Fiz esse show ano passado e foi um prazer tocar com ela de novo, excelente show.

Dia 28(terça-feira)- Gary Arbuthnot, flautista irlandês. Excelente instrumentista, bons arranjos e um bom repertório, apesar de ser um pouco chato pelas exigências no ensaio. Gary tem uma técnica impressionante e dá um show com a flauta piccolo.

Dia 29(quarta-feira)- Variety Show com Gail Nelson e Gary Arbuthnot.

SOUTH KOREA

Passamos pela Coréia do Sul no dia 29 de abril e paramos na cidade de Jeju. Saímos eu, Ed(tecladista), Teru e Deniece(SPA) às 8h, apesar da dificuldade de pegar um táxi pois quase ninguém fala inglês, conseguimos alguns endereços escritos em coreano e fomos para o centro da cidade. Enquanto esperávamos dar 9h pra poder trocar dolar por won em algum banco, fomos dar uma volta na avenida beira-mar. Bem diferente de todas as cidades que estive na China, em Jeju as ruas são limpas e não vi ninguém pedindo dinheiro ou enchendo o saco pra comprar alguma coisa. O nosso plano era de ir ao topo do vulcão Mt.Halla, que hoje em dia é uma ilha, mas como não tínhamos tempo ficamos pelo centro e fomos no templo Jejumok-Gwana, que é impressionante pela paz, tranqüilidade e silêncio numa área que ocupa um quarteirão ao lado de uma das principais avenidas. E não poderia deixar de visitar o Dongmun Market Place, um mercadão de peixes, frutos do mar e comidas típicas do sul da Coréia. Na volta pro navio parei pra tomar um Cass, cerveja local, e depois encomtrei com o Dom(baterista) e ainda provamos uma Hite. As 2 cervejas são fracas, em torno de 4,5%, como diz o Ryan(sound-technician)...drive beer!!!!