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Sunday, May 10, 2009

JAPAN

No dia 30 de abril chegamos em Kagoshima, primeiro dos 6 portos que passaremos nos próximos 9 dias no Japão. Acordei cedo mas só saí às 11h por causa da burocracia japonesa. O porto fica à 30min. do centro, pegamos o shuttle bus que nos deixou numa das principais avenidas, Miami-dori Avenue. Quase todos os pontos turísticos estão localizados no centro de Kagoshima. Pelas minhas andanças passei por vários, mas os preferidos foram o Kagoshima Municipal Museum of Art, Chuo Park, Terukuni Shrine(templo) e o Minato-Odori Park. Mas o que mais me impressionou em Kagoshima foi o silêncio, em pleno cruzamento de 2 grandes avenidas onde tem movimento de carros, táxis, ônibus e trem, quase não tem ruído.

Saímos de Kagoshima às 18h e chegamos em Kobe na sexta-feira dia 1de maio às 15h. No porto de Kobe tem a estação Port Terminal, vc pega um trem e em 10min. chega na Sannomiya Railway Station no centro da cidade, onde tem trem pra várias cidades, ônibus e metro, o único problema é que é muito difícil encontrar informações ou alguém que fale inglês
. Fui no Ikuta Shrine(templo) e no Kitano Meister Garden, e antes de voltar pra tocar à noite, parei pra jantar num restaurante onde escolhi o prato pela foto pois ninguém falava inglês no restaurante e o cardápio apenas em japa.Às 22:30h estávamos no OB prontos pra sair de novo e todos preferiram sair por Kobe, mas baixou o espírito guerreiro em mim e fui pra Osaka. Peguei o trem às 23:37h e às 24h cheguei na estação no centro de Osaka. No Japão tem 3 tipos de trem: local, rápido e bala. Fui no Hard Rock Cafe mas já estava fechado, apesar de ser uma sexta à noite, todos os bares fecham cedo. Acabei achando uma área perto da estação de trem que tudo fica aberto 24 horas, Park Avenue Dohyama. São +ou- uns 3 quarteirões com bares, restaurantes e algumas lojas, onde provei as cervejas Sapporo e Asahi. Quando cheguei percebi a quantidade de Girls Bar, achei que fosse algo do tipo Cicciolina(boite strip em Copacabana no Rj), mas não, é um bar onde trabalham apenas meninas e os homens pagam 1000 yen(U$10,00) apenas pra sentar e conversar com elas!!! E todos estavam cheios. Eu era o único ocident
al na área, impressionante a diferença de tratamento, as mulheres me recebiam na maior simpatia e faziam de tudo pra tentar se comunicar comigo, enquanto os homens me olhavam com um olhar do tipo "o que esse gringo tá fazendo aqui".Como os trens param entre 24h e 5h, passei por tudo em Osaka, até dura da polícia eu levei e ainda fui parar no departamento...mas isso é uma longa e engraçada história. Peguei o trem às 5h até Kobe e às 6h cheguei no navio, mas como no sábado estava em IPM, aproveitei pra descansar apesar de ser embarkation day.

Na segunda-feira dia 4 de maio chegamos em Tokyo, uma das cidades que todos estavam ansiosos pra chegar. Acordei cedo e saí com o John(percussão), Emma(sax) e Ryan(sound-technician), fomos andando até a estação de metrô mais próxima(Kachidoki) e fomos para Asakusa, onde é famosa pelos templos como o Sensoji e pela Nakamise, uma rua formada por pequenas lojas de souvenirs e barracas de comida dos dois lados e com milhões de pessoas passando. Andamos por todo o centro de Asakusa, passamos pelo Kaminarimon G
ate e por vários templos, pelo Asakusa Entertainment Hall, Hall of Fame de Tokyo e paramos pra provar algo diferente, mas nenhum de nós arriscou um bolinho de polvo. De lá fomos pra Ryogoku, conhecida como a área do sumô, onde tentamos entrar no estádio de Sumô mas estava fechado. Demos uma volta e partimos para Ginza, centro da cidade com grandes avenidas e todo tipo de loja, grandes grifes e restaurantes possíveis. Assim como New York e London, Tokyo é uma cidade impossível de ver tudo em 1 dia, é necessário pelo menos 1 semana. O metrô tem várias linhas e te leva à qualquer lugar, sem falar nos ônibus e trens sempre pontuais. Às 18:30h voltei para Ginza para ver os grandes edíficios iluminados, o Sony Building, o Kabukiza Theater e a vida noturna dessa grande metrópole. O navio saiu por volta das 21h e como estava parado de frente pra Rainbow Bridge, o visual estava demais!!!

No dia 6 paramos em Hakodate. Tive treinamento e ensaio de manhã, só saí às 12:30h. Eu, Ryan e Emma pegamos o shuttle bus até o centro e de lá fomos andando até o Hakodate Ropeway, onde pegamos o cable car até o topo da Mt.Hakodate, montanha com vista para toda cidade. Voltamos por outro caminho e passamos por todos os tipos de igreja, alguns museus e pelo Higashi Hongan-Ji Temple Hakodate Annex até chegar na parte da cidade onde tudo acontece, com várias lojas, restaurantes, mercados de peixe (onde vimos carangueijos de 3kgs.) e bares. Apesar de ter ficado pouco tempo, tive tempo pra conhecer boa parte de Hako
date.

Quinta-feira dia 7 paramos na pequena Otaru. Foi difícil acordar cedo pois tivemos festa ontem à noite, mas combinei com a Teru(SPA) de sair cedo e voltar às 12h., pois uma manhã é suficiente para conhecer e aproveitar. Essa região do Japão é famosa pela cerveja, siris e carangueijos gigantes, é possível encontrá-los em qualquer lugar. Tomamos café da manhã numa pequena cafeteria onde vc compra a xícara como souvenir e poder beber café à vontade. Voltamos pro navio depois de provar uma lingüiça calabresa local e claro, Otaru Beer, cerveja local. Otaru parece sobreviver sem influências americanas, junto com as 2 cidades em que estive na Groenlândia, não vi um McDonald's, Starbucks Coffee, KFC, Subway, Shell, Burger King, Wall Mart e outras empresas que estão no mundo todo.

Dia 8 de maio chegamos em Aomori, último porto no Japão e final da minha primeira experiência de 40 dias na Asia.Saí do navio às 9h e tava um friozinho bom, o tempo fechado mas depois abriu o sol. O porto fica de frente pro cartão postal da cidade, Aoiumi Park, onde tem a Aomori Bay Bridge e o Aomori Prefectural Center for Tourism and Industry, que é um prédio em forma de pirâmide onde o último andar é um deck com vista para a cidade. Fui no Hirota Shrine(templo) e depois no Aoimori Central Park. Uma coisa que me impressiona no Japão é como as cidades estão sempre limpas e você quase não encontra uma lixeira. Após uma volta pela cidade, parei para comer uma torta de maçã, a especialidade local. No centro não tem muito o que fazer, as grandes atrações de Aomori são afastadas, mas como tinha que estar às 13:30h de volta para um ensaio, não foi possível ir longe. Saímos de Aomori por volta das 17h e partimos pro Alaska. Foram várias novas experiências, novas culturas, grandes momentos e muita história pra contar durante essa passagem pela Asia.

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